3 mitos sobre o Neuromarketing

3 mitos sobre o Neuromarketing

Entender como realmente o consumidor reage às suas ações de marketing é fundamental para construir estratégias bem-sucedidas.

Inclusive, a relação entre engajar emocionalmente o seu consumidor e o sucesso de produtos no mercado é tão real que já foi comprovada através de estudos científicos.

Em 2017, um estudo americano traçou um paralelo entre as diferentes respostas emocionais à comerciais de uma dada marca e o retorno de vendas de seus produtos. O estudo apontou, através de metodologias biométricas correlacionadas a dados de mercado, que os comerciais capazes de gerar respostas mais positivas nos consumidores impactavam diretamente no sucesso dos produtos anunciados, aumentando suas vendas.

É nesse contexto no qual cada vez mais pesquisas confirmam o impacto e a importância das emoções para o marketing, que a neurociência do consumo se destaca como o principal instrumento para desvendar os mistérios do inconsciente e das emoções do consumidor.

Com metodologias capazes de acessar os processos implícitos e respostas fisiológicas que estão fora do controle consciente do consumidor, o neuromarketing, diferente das pesquisas tradicionais, não sofre com questões de viés social (que é quando as pessoas respondem o que acreditam que os outros querem ouvir) ou com a falta de exatidão dos auto relatos.

Veja bem, o neuromarketing possui a resposta para diversas perguntas que a pesquisa de mercado tradicional nem sempre é capaz de responder sozinha, mas não significa o fim dessa abordagem! Pelo contrário, as pesquisas experimentais e tradicionais são super complementares e devem ser utilizadas para entendermos cada vez melhor as relações entre marcas e consumidores.

A pergunta que pode ter surgido na sua cabeça agora é: se a neurociência do consumo é algo tão incrível, porque ainda existe tanta desconfiança sobre a sua utilidade e confiabilidade?

Tudo que é muito inovador pode gerar, em um primeiro momento, desconfiança, e é por isso que hoje vou falar sobre três mitos sobre o neuromarketing! Vamos ao primeiro.

 

  1. O neuromarketing é capaz de manipular os consumidores a fazerem coisas contra a própria vontade.

Nessa era do boom das redes sociais, onde o fluxo de informações é super-rápido, e infelizmente nem sempre tão bem embasado, não faltam pessoas que acreditem que o neuromarketing é algum tipo de ferramenta que vai descobrir o “botão de compra” no cérebro do consumidor.

A verdade é que entender melhor o cérebro do consumidor possibilita que as marcas produzam produtos e serviços que de fato tenham mais valor para ele. O Neuromarketing possibilita que as mensagens sejam mais bem comunicadas, que a experiência do consumidor seja melhor construída e que os produtos sejam produzidos de uma maneira que de fato vá agradar mais o público-alvo.

Os consumidores seguem tendo livre escolha, e o conhecimento de seus cérebros está muito distante de possibilitar uma manipulação cinematográfica que muitos imaginam.

 

  1. O neuromarketing não é baseado em ciência de verdade

É natural que, por se tratar de uma área inovadora, haja quem acredite que a neurociência do consumo não tem embasamento ou que não possui bagagem científica grande o bastante para se provar como uma pesquisa altamente aplicável e com resultados sólidos.

O que de fato tem acontecido, no entanto, é um grande aumento dos estudos que apontam para os paralelos entre os conhecimentos do cérebro e o comportamento do consumidor.

Um ótimo exemplo disso foi um estudo conduzido na Temple University, que tinha como principal objetivo desmistificar alguns dos mistérios da neurociência do consumo. O estudo acabou provando que a ressonância magnética funcional, o fMRI, pode realmente predizer o comportamento das pessoas melhor do que um questionamento explícito.

Nesse caso é importante lembrar que é essencial ter um olhar crítico sobre as novidades e inovações que aparecem no mundo, mas que não há o que temer quando existem comprovações e resultados provados através de metodologias de pesquisa científicas sérias e confiáveis.

 

  1. As técnicas do neuromarketing não são naturais, afetando os resultados.

O último mito é um comentário que muitas vezes escutamos de pessoas que ainda não conhecem o neuromarketing a fundo. Há quem acredite que, pelo fato da maioria dos testes acontecerem em um contexto laboratorial, não seria possível que o resultado pudesse ser extrapolado para a vida real.

Aqui é importante entender que a neurociência do consumo é uma área filha da grande área de estudos do cérebro. Estudos feitos na academia científica, sempre com o objetivo de gerar um impacto positivo na sociedade.

Justamente por ter raízes na academia científica, o neuromarketing é comprometido em realizar experimentos que de fato sejam aplicáveis. Aqui o pulo do gato está na utilização de diversas estratégias implementadas em nossas metodologias justamente para contornar qualquer impacto que o contexto pode exercer nos dados que obtemos. Dessa maneira, qualquer ruído é eliminado.

Você tem mais dúvidas? Mande suas mensagens para nós ou entre em contato com algum de nossos especialistas!

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