Em que mood está o seu consumidor? O papel da música na criação de experiências

Em que mood está o seu consumidor? O papel da música na criação de experiências

No meio de um dia relativamente agitado, parei para escrever o post de hoje e a primeira coisa que fiz – praticamente sem perceber que estava fazendo – foi colocar os meus fones de ouvido e abrir o Spotify. Tentei Billie Holiday, o texto não saiu. Tentei Mozart, com a esperança de me desligar um pouco do ambiente, mas o resultado também não foi positivo. Depois de passar por pelo menos mais quatro artistas sem sucesso, comecei a me questionar a respeito da influência de músicas sobre o meu humor e sobre a minha produtividade…

A música faz parte do cotidiano de um grande número de pessoas. Alguns ouvem pelas manhãs, para acordar mais alegres. Outros apostam em listas específicas para se concentrar durante o trabalho. Tem ainda quem lance mão de sons mais animados dar aquele gás durante a atividade física… O fato é que a música modula o nosso astral e vice-versa. Tudo bem, mas o que isso tem a ver com marketing?

Tem tudo a ver e a neurociência explica!

Em que mood está o seu consumidor? O papel da música na criação de experiências

Quando estamos ouvindo uma música prazerosa (que nos agrada), é estimulada a liberação de dopamina, um neurotransmissor associado ao sistema de prazer e recompensa do nosso cérebro. Desta forma, a música pode nos proporcionar prazer, o que acaba melhorando nosso humor. Além disso, quando escutamos uma música a qual estamos familiarizados, uma região cerebral associada à nossa memória, conhecida como hipocampo, é ativada.

Agora você consegue me responder “o que isso tem a ver com marketing? A música é uma ótima ferramenta para influenciar o estado emocional do consumidor, podendo inclusive aumentar as chances de uma marca ser memorizada.

Seguindo essa linha de raciocínio, algumas empresas estão criando playlists exclusivas em serviços de streaming. Essas playlists são desenvolvidas de acordo com a identidade de cada marca e, claro, as músicas escolhidas possuem algum grau de familiaridade com os clientes. Sempre com o objetivo de criar experiências marcantes para os consumidores, as músicas que são tocadas nas lojas, podem contribuir de maneira significativa para o engajamento dos consumidores e para que a sua marca seja lembrada.

Em que mood está o seu consumidor? O papel da música na criação de experiências

Seja para se destacar dos concorrentes fugindo do formato tradicional de mídia, para aumentar a exposição de sua marca ou para aumentar o engajamento dos consumidores (como disse Gustavo Sperb, Business Development do Superplayer, em uma entrevista para o meio&mensagem), as empresas estão apostando cada vez mais em ferramentas para a criação de experiências únicas. E a neurociência vêm explicando cada vez melhor o porquê dessas ferramentas funcionarem tão bem – e se você quiser saber mais sobre a influência de outros tipos de estímulos na criação de experiências, leia os posts “Como os aromas influenciam a nossa percepção”, “Como criar uma experiência WOW com alimentos e bebidas para encantar o seu consumidor”, “Marketing sensorial: como criar experiências marcantes” e “Experiências que vendem mais: o neuromarketing olfativo

Agora que você já sabe porque as músicas são tão poderosas na construção da experiência “wow”, me conta quais músicas escolheria para criar o mood perfeito para seu consumidor? Estou ansioso para a saber a sua opinião!

Em que mood está o seu consumidor? O papel da música na criação de experiências
  • Benedicto Ismael Camargo Dutra

    O ser humano é composto do corpo e do espírito que dá vida à matéria. O corpo é dotado dos cérebros, o grande, frontal, e o pequeno, o cerebelo para fazer a ligação com o espiritual, mas que teve o seu desenvolvimento prejudicado e não recebe mais nem transmite adequadamente devido ao bloqueio feito pelo cérebro frontal, do raciocínio. Quando ouvimos uma música ela rompe a barreira e vai direto para o cerebelo. Além disso existem formas ditas subliminares que atingem o inconsciente. Explicação dada por Abdruschin, no livro Na Luz da Verdade.