Fragrâncias, olfato e Neuromarketing

Fragrâncias, olfato e Neuromarketing

Você deve ter percebido que ultimamente, temos falado bastante sobre uma das mais famosas metodologias neurocientíficas: o TIA (Teste de Associação Implícita); e sobre suas diversas aplicações no campo da comunicação. Você já viu, por exemplo, como essa ferramenta é capaz de ajudar na escolha de garotos-propaganda, ou até se aquela verba destinada ao patrocínio está sendo eficiente para a sua marca.

Hoje, quero ampliar o seu conhecimento sobre o TIA e suas diferentes utilizações, te ajudando a entender melhor como essa ferramenta pode ser útil para os vários desafios do seu negócio. Vamos falar sobre a aplicação do TIA para testes olfativos ou de fragrâncias?

Vamos começar fazendo uma reflexão: pense que é um dia de domingo, e você foi convidado para um almoço de família. Chegando lá, você sente o cheiro de uma comida que você amava quando era criança. Ao sentir aquele cheiro, sua cabeça é levada quase que instantaneamente para os momentos vividos na sua infância.

Apesar de estar parado no momento presente, sua mente reconstrói uma memória de maneira tão vívida e tão completa que é como se tudo que você lembrou estivesse acontecendo naquele exato momento.

Isso acontece, pois existem ligações muito fortes entre o nosso sistema olfativo e o sistema límbico  – um circuito neural envolvido com o comportamento emocional de cada um de nós. Dessa maneira, a capacidade do nosso sentido olfativo vai muito além dessa relação aparentemente clara e racional entre um aroma sentido e uma lembrança evocada.

Sendo assim, quando trazemos o exemplo dado acima para a prática, entendemos que, embora o consumidor seja capaz de verbalizar sua preferência por um aroma ou fragrância em específico, as associações que influenciam seu comportamento ocorrem no nível inconsciente

Pensando nisso, para compreender como a fragrância de um produto pode influenciar, por exemplo, decisões de compra e preferências, são necessárias ferramentas próprias para avaliar seu inconsciente, como o TIA.

Logo é preciso entender como o consumidor reage aos estímulos sensoriais, utilizando as metodologias certas. A utilização da neurociência como forma de medir as reações emocionais e comportamentais a estímulos olfativos pode aprimorar cada vez mais a escolha da fragrância ideal, contribuindo com a criação de produtos diferenciados e de acordo com as prioridades do seu consumidor. Só sucesso! =)

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