Você acha que sua forma de enxergar o mundo é diferente ou igual a minha? Com certeza, você já teve algumas discussões sobre determinados assuntos porque cada um achava uma coisa diferente, ou então já ficou chocado ao tomar conhecimento de determinadas opiniões. Isso porque cada um de nós tem uma percepção particular do mundo. E é justamente pelo fato de termos visões tão únicas do mundo ao nosso redor que hoje encontramos nichos tão bem definidos de consumidores, por exemplo. Para explicar um pouquinho melhor sobre esse efeito, vou falar um pouco mais sobre a relação da percepção humana com a construção da visão de mundo.
Enquanto seguimos com a nossa vida normalmente, vivendo nossa rotina, nós temos a tendência de acreditar que as nossas percepções – o que vemos, ouvimos, os sabores que sentimos, e as texturas que tocamos – são um retrato verdadeiro do mundo real. Mas aí nos deparamos com ilusões de ótica e com artifícios que nos fazem questionar nossa percepção e a forma como acreditamos fielmente em tudo aquilo que experimentamos sensorialmente falando. É claro que, em sua grande maioria, as experiências que vivemos no nosso cotidiano e os sinais que chegam aos nossos órgãos sensoriais são bastante realistas, mas não podemos ignorar que as mesmas áreas do nosso cérebro que criam essas sensações são também responsáveis pelos sonhos, pelas desilusões e pelas falhas de memória.
Embora as ilusões de ótica sirvam para nos mostrar como podemos ser “enganados” por alguns estímulos, elas também funcionam como umas das principais ferramentas que os neurocientistas usam para entender como o cérebro cria nosso senso de realidade. Na verdade, muito antes dos cientistas, os artistas já buscavam entender mais sobre a nossa capacidade de perceber visualmente coisas que “não estavam lá”, o que os tornaram capazes de criar técnicas que enganavam o cérebro… Um exemplo era quando uma tela bidimensional parecia uma cena tridimensional, dependendo da maneira como se pintava.
As ilusões visuais ou de ótica, surgem de um fenômeno de dissociação entre a realidade física e a nossa percepção de um objeto, de uma imagem, ou de uma situação. Quando nos deparamos com ilusões de ótica, é possível que não sejamos capazes de ver algo que de fato esteja lá, ou que vejamos algo que na verdade não esteja. É justamente estudando essa dissociação entre nossa percepção e o mundo físico, que os cientistas conseguem entender que redes o cérebro utiliza para processar as informações visuais que recebemos para construir nossa experiência visual do mundo.
Cor, brilho, forma, movimento dos objetos e mesmo movimento do olhar, são fatores importantes na nossa percepção do mundo real e de tudo que há nele. E saber mais sobre essas características é um caminho incrível para entender melhor não só o ser humano e como ele percebe o mundo, mas também o que chama a atenção de cada um de nós. É ai que está o tesouro das grandes empresas, descobrir quais estímulos prendem a atenção dos consumidores!
Primeiro de tudo, é importante entender que cada um de seus consumidores possui uma percepção de mundo mas que, ao mesmo tempo, grande parte dessa percepção é construída em conjunto, pelo convívio em sociedade. Essas percepções acabam por gerar expectativas nos consumidores com relação a diversas coisas, sendo uma delas o consumo propriamente dito. No momento em que as empresas conseguem captar a essência dessa mensagem, elas conseguem alimentar os desejos e necessidades mais profundas, estimular o consumidor de uma forma assertiva e superar qualquer expectativa. Ganho na certa!
Seria muito bom se você pudesse entender melhor a percepção dos seus consumidores e assim, chamar sua atenção, não é? Então dá uma olhada nas nossas metodologias e cases! Estamos ansiosos para te ajudar.